A juíza Pollyanna Lima Neves Lopo, da 1ª Vara Cível da Comarca de Frutal, acatou pedido do Ministério Público e afastou do cargo os sete vereadores envolvidos na operação Dejá-vu. O despacho tem data do dia 6 de abril, mas só foi tornado público nesta segunda-feira (10). O prazo de afastamento é de 180 dias.
Além de terem de se afastar da Câmara, Joab de Paula Alves, Ricardo Soares da Silva (Mazaroppe), Romero Silva de Menezes, Douglas Souza Chagas, Edison Yamagami, Ésio Antônio dos Santos, e Wesley Antônio Oliveira (Nenê Finuh) ainda tiveram bens bloqueados até o valor de R$ 20 mil individualmente. Os que têm veículos ou imóveis em seus nomes estão proibidos de transferi-los.
Todos eles já respondem a uma ação na Vara Criminal com o mesmo teor. A acusação é de cobrarem ou prometerem favores políticos, cargos públicos para parentes ou dinheiro para definir o vencedor da eleição da Mesa Diretora da Câmara frutalense. O MP queria a penhora de 30% do subsídio dos vereadores afastados, mas esse pedido foi negado pela juíza.
Conforme a decisão judicial, os sete vereadores continuarão recebendo seus salários normalmente durante o período que estiverem afastados. A juíza também determinou que os suplentes sejam convocados para assumirem as funções legislativas. Os sete réus podem recorrer da decisão.
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