No início da noite de hoje o delegado Fábio Ruz Borges, que coordenou a prisão dos seis vereadores, concedeu entrevista coletiva à imprensa para falar sobre a Operação Dejà Vu. Ele informou que durante esta sexta foram cumpridos seis dos sete mandados de prisão expedidos contra os futuros vereadores em virtude de negociação de votos para a Mesa Diretora da Câmara Municipal o que, de acordo com ele, caracterizaria “corrupção ativa” e “corrupção passiva” por parte dos envolvidos. Foram presos e conduzidos à Delegacia de Frutal os vereadores Joab de Paula Alves (reeleito), Romero Menezes (reeleito), Mazzarope (reeleito), Nene Finuh (eleito para o pleito 2017), Ésio dos Santos (eleito para o pleito 2017) e Doyal (eleito para o pleito 2017). O sétimo mandado de prisão não foi cumprido em virtude do vereador eleito estar fora de Frutal, no entanto, seus advogados já garantiram ao delegado que ele irá se apresentar na Delegacia nas próximas horas.
“Tivemos êxito em algumas delações premiadas e dentro de tudo isso, acabamos tendo envolvimento também de fatos passados. Por isso o nome da Operação foi escolhido assim, porque fez referência também a outras legislaturas, a outros biênios e a outras campanhas. Vamos agora retroceder um pouco mais nos fatos para iniciar uma investigação envolvendo outras pessoas e outros vereadores para colhermos mais elementos”, afirmou Fábio Ruz.
A priori os vereadores detidos ficam recolhidos no presídio de Frutal. No entanto, os advogados deverão entrar com pedidos de habeas corpus ou de prisão domiciliar ou mesmo na APAC para as pessoas detidas. Conforme informações do G1, no mandado expedido pela justiça em desfavor dos vereadores também foi manifestado que eles devem ficar afastados de seus cargos e, portanto, não poderão tomar posse no próximo dia 1 de janeiro. Em seus lugares seriam convocados seus suplentes.
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