O laboratório de Cravinhos (SP) autorizado a produzir a fosfoetanolamina para análises clínicas confirmou que entregará à Fundação para o Remédio Popular (Furp), na próxima segunda-feira (2), o primeiro lote da substância que ficou conhecida como "pílula do câncer".
Na Furp, 35 quilos do princípio ativo serão transformado em 70 mil cápsulas, destinadas ao Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), responsável por coordenar a distribuição do medicamento aos hospitais que farão o estudo clínico pelos próximos seis meses.
"Nós acreditamos que até o final do ano, ou começo do ano que vem, tenhamos o resultado dos estudos sobre a eficácia desse medicamento", diz o diretor administrativo do laboratório, Sérgio Perussi, destacando que outros cinco lotes da substância serão destinado à Furp nos próximos cinco meses.
Em 13 de abril, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei n.º 13.269 que autorizou o uso da fosfoetanolamina sintética por pacientes com tumores malignos. A determinação afirma que poderão fazer uso da substância, por livre escolha, aqueles que possuam laudo médico comprovando o diagnóstico, e que assinem um termo de consentimento e responsabilidade.

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